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Como o intercâmbio pode te tornar mais interessante

Um intercâmbio é mais do que aprender uma nova língua. Ele muda a gente. Veja aqui como o intercâmbio pode te deixar mais interessante.

Ao pensar em intercâmbio em outro país, muitas vezes relacionamos aos gastos e não observamos todos os ganhos incontáveis que teremos com esta experiência. Para muitos uma viagem já um desafio, visto que, tem medo do avião, de ficar sozinhos, de se perderem ou até mesmo de que algo ruim possa acontecer. E assim vamos adiando a vontade de conquistarmos nossos sonhos.

Realizar um intercâmbio é não apenas aprender uma nova língua ou cultura. É superar nossos medos e adquirir autoconhecimento. Os estudos da neurociência dizem que uma das formas de mantermos nosso cérebro jovem e longe de doenças demenciais é estar aberto a novas experiências. No entanto, isto não pode estar limitado apenas a provar um novo alimento ou ir a um local na cidade onde se mora. É necessário que seja algo de um alto impacto que traga novas conexões neurais, e que tenha repetições por um determinado período. Desta forma, a troca gerada numa experiência internacional traz muitos benefícios, que o valor é um investimento com uma altíssima rentabilidade.

São inúmeras as vantagens, aqui estão algumas

• Ter mais autonomia, pois quando precisamos tomar nossas decisões sozinhos de algo que é novo, ficamos mais seguros e decididos;
• Se tornar uma pessoa mais flexível. Ao estar numa sala de aula de culturas hibridas, aprendemos que existem diferentes comportamentos e isto nos torna mais tolerantes;
• Autoconhecimento, sendo que ao estar longe da nossa casa, descobrimos nossas forças e também nossas limitações;
• Conhecimento de outras culturas. Normalmente em um intercâmbio não aprendemos apenas a cultura do local, conhecemos outras pessoas de outros países, assim como dividimos nossos conhecimentos;
• Aprender uma nova língua, este que normalmente é o principal foco de um intercâmbio e faz com que a língua Inglesa seja a mais procurada;
• Melhorar o currículo. Muitas vezes, nas escolas há atividades além da língua e fazem com que se desenvolva habilidades, muito procuradas no mercado de trabalho;
• Fazer amigos. Esta experiência traz pessoas que ficam na nossa vida para sempre.

Um pouco da minha experiência

Eu posso afirmar, que na minha experiência pessoal de viver em outro país, amadureci em 2 (dois) anos o que levaria 10 (dez) anos se não tivesse saído do Brasil. Tinha 18 (dezoito) anos quando embarquei nesta jornada. Na época os aeroportos não eram tão movimentados e eu nunca tinha viajado de avião. A tentativa inicial era ficar no máximo 2 (dois) meses, não estava fácil, a região era muito fria e com neve. Tive vários problemas com meu estômago, não achava nada que se parecesse com o nosso feijão e arroz, mas com o tempo aprendi a fazer compras no mercado e cozinhar em casa.

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Fiz um esforço para entender as orientações das pessoas e conheci comida mexicana, que foi uma paixão para o meu paladar. Ao final de dois meses, tinha situações boas, porém minha dificuldade com a alimentação e língua faziam eu querer ir embora. No entanto, não estava satisfeita e decidi ficar um pouco mais. O pouco mais se tornou 1 (um) ano e 10 (meses). E adquiri novos comportamentos e habilidades que me ajudaram e ajudam até hoje. No dia a dia no trabalho e nos meus relacionamentos. Algo que até hoje quando lembro de algum desafio, recordo de como superei as dificuldades em outro país mal falando a língua, e a mensagem vem: “Você consegue!” Afinal, se consegui no passado, agora se torna fácil.

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As mudanças vão acontecendo

Estes novos comportamentos além de manter o cérebro jovem, faz as conversas e trocas com amigos e nos locais de trabalho serem interessantes. Costumo dizer que, até em entrevistas de trabalho, os candidatos que relatam as vivências no exterior tornam o processo seletivo mais interessante. Em entrevistas por competências, que tem normalmente perguntas como:- relate uma situação difícil e como foi resolvido. Aqueles que trazem situações dos aprendizados em outro país, normalmente ganham pontuação maior, pelo simples fato que os recrutadores ouvirem com mais atenção.

Ainda nesta ideia, de se tornar uma pessoa mais interessante através do intercâmbio, lembro de um relato de uma paciente que dizia o quanto algumas escolhas erradas num país desconhecido, geravam vergonha e sofrimento, razão a qual ela buscava terapia. No entanto, com o avanço das sessões de psicoterapia, a paciente descobriu o quanto esta experiência a tornava uma pessoa melhor e a auxiliou a ter as conquistas atuais, inclusive no processo de buscar ajuda profissional.

Quando se dá o inicio de busca por programas de intercâmbio, a agência que orienta e fornece informações precisa ser correta e experiente. E fique atento, quando afirmam que tudo é maravilhoso e agradável. Sim, a experiência é fantástica, vale cada um real investido, porém é um desafio pessoal. Algumas pessoas sentem menos e se resolvem com maior facilidade, outras mesmo estando preparadas, muitas vezes enfrentam dificuldades não esperadas.

Portanto, falo isto pela minha própria vivência, sabia que era exatamente a oportunidade única que teria com aquela idade, mas não imaginava que teria tamanha dificuldade com a comida dos Estados Unidos. Tive vontade de voltar correndo para casa. Insisti e fui bem orientada pela agência que me ofereceu o programa, o que auxiliou no meu bem estar, e tornou a permanência pelo tempo necessário.

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Se pudesse dar um conselho: façam um programa de intercâmbio, seja este, por um mês ou um ano. Dentro da sua realidade e possibilidade, mas faça. Busque agências de intercâmbio com expertise e que transmitam credibilidade, como a Click Intercâmbios, e recomendo. Esta agência atualmente está auxiliando com a ida da minha filha mais velha para outro país, com o câmbio alto e todas as opções disponíveis somos auxiliados a cada momento de dúvida para decidirmos como e quando realizar o intercâmbio. E são profissionais assim, que possibilitam que processo seja um sucesso. E óbvio, ao final seremos pessoas interessantes com uma bagagem surpreendente!

Alessandra Della Giustina é psicóloga clínica, personal e executive coach, casada e mãe de duas meninas.

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Veja também: Como planejar o seu intercâmbio: o guia definitivo!

Alessandra Della Giustina

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